No último sábado, as autoridades de saúde dos Estados Unidos confirmaram o primeiro caso de uma nova cepa de mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos. O paciente, que havia viajado para o leste da África, está em tratamento na Califórnia e apresenta sintomas em melhora.
O que é a nova cepa de mpox?
A nova cepa de mpox é uma variante da doença anteriormente conhecida como varíola dos macacos. Ela foi identificada primeiramente no leste da África e é transmitida principalmente através de contato próximo, incluindo relações sexuais. Essa nova cepa tem apresentado um padrão de transmissão diferente em comparação com as variantes anteriores, o que tem gerado preocupação entre as autoridades de saúde.
Os sintomas da nova cepa podem incluir febre, erupções cutâneas e dores musculares, mas, de acordo com as informações mais recentes, o risco para o público em geral é considerado baixo, especialmente quando as medidas de precaução são seguidas. A infecção é geralmente leve em indivíduos saudáveis, mas pode ser mais grave em crianças, gestantes e outros grupos vulneráveis.
Desde o surgimento dessa nova variante, mais de 3,1 mil casos foram relatados, principalmente em países como Burundi, Uganda e República Democrática do Congo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estão monitorando a situação de perto e recomendando vacinas para conter a disseminação.
Como a nova cepa de mpox está se espalhando?
A nova cepa de mpox está se espalhando principalmente por meio de contato próximo, especialmente durante relações sexuais. A transmissão pode ocorrer entre pessoas que têm contato físico direto, além de ser uma preocupação em ambientes onde há aglomeração ou contato íntimo.
Desde o seu surgimento, casos da nova cepa foram identificados em diversos países fora da África, incluindo Alemanha, Índia, Quênia, Suécia, Tailândia, Zimbábue e Reino Unido. No entanto, as autoridades de saúde têm enfatizado que a disseminação fora do continente africano tem sido muito limitada até o momento.
As autoridades de saúde estão tomando medidas para rastrear e isolar casos, como no caso do viajante que retornou aos Estados Unidos. O Departamento de Saúde Pública da Califórnia, por exemplo, está entrando em contato com pessoas próximas ao paciente para garantir que a infecção não se espalhe.
Além disso, a OMS tem alertado sobre a necessidade urgente de vacinas, especialmente na República Democrática do Congo, onde a situação parece estar se estabilizando, mas ainda requer atenção para evitar um surto maior. A estimativa é que o Congo precise de pelo menos 3 milhões de vacinas para controlar a disseminação da nova cepa.