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Médico Preso: Suspeita de Morte com Sorvete Envenenado no RS

Um médico de 50 anos foi preso em Canoas, RS, suspeito de matar a própria esposa com um sorvete envenenado. O crime chocou a comunidade e levanta questões sobre confiança em profissionais de saúde.

Circunstâncias do Crime

No dia 29 de outubro, a polícia de Canoas, RS, recebeu um chamado que mudaria a vida de muitos. O médico André Lorscheitter Baptista, de 50 anos, foi preso sob a suspeita de ter envenenado sua esposa, Patrícia Rosa dos Santos, de 41 anos. O crime, que parece ter saído de um roteiro de filme, envolveu um pote de sorvete que, após perícia, revelou a presença de Zolpidem, um medicamento controlado.

De acordo com o delegado Rafael Pereira, André utilizou sua formação médica para elaborar um plano que culminou em um ato brutal. Ele teria induzido Patrícia a um sono profundo ao misturar o Zolpidem no sorvete. O que torna essa situação ainda mais alarmante é o fato de que, após deixá-la inconsciente, ele injetou outros medicamentos, como midazolam e sucitrat, nos pés da esposa.

O delegado destacou que a escolha de injetar os medicamentos nos pés foi uma estratégia pensada para evitar que a morte fosse atribuída a um infarto natural. “Ele tinha um atestado de óbito pronto, indicando infarto como causa da morte, e estava preparado para forjar essa narrativa”, explicou.

Patrícia, que trabalhava como enfermeira e era mãe de um menino de apenas 2 anos, não tinha ideia do que estava por vir. A situação se tornou ainda mais complicada quando a polícia chegou ao local e encontrou André já com um atestado de óbito feito por outro médico. A família, desconfiada, havia solicitado a intervenção da polícia, que chegou a tempo de evitar que o plano de André fosse concretizado.

Este caso levanta preocupações sérias sobre a confiança que depositamos em profissionais de saúde e como isso pode ser explorado de maneira tão cruel. A investigação continua, e a comunidade aguarda respostas sobre como um médico pode ter se tornado um suposto criminoso.

Investigação e Acusações

A investigação sobre o caso do médico André Lorscheitter Baptista está em andamento e tem revelado detalhes cada vez mais chocantes. O delegado Rafael Pereira afirmou ter convicção da participação de André no assassinato de sua esposa, Patrícia Rosa dos Santos. Segundo ele, a forma como o crime foi planejado é digna de um roteiro de cinema, mostrando o uso de conhecimento médico para cometer um ato tão horrendo.

Durante as investigações, a polícia encontrou evidências que apoiam a teoria de que André teria envenenado Patrícia usando um sorvete contaminado. A perícia do pote de sorvete coletado no local revelou a presença de Zolpidem, um sedativo potente, que teria sido utilizado para induzir a vítima a um sono profundo antes de aplicar os medicamentos injetáveis.

Além do Zolpidem, os laudos indicam que outros medicamentos controlados, como midazolam e sucitrat, foram injetados nos pés de Patrícia. O delegado explicou que, ao escolher essa parte do corpo, André buscava evitar qualquer suspeita de que a morte poderia ser causada por um infarto, algo que ele já havia planejado forjar com um atestado de óbito.

O médico, que trabalhava na emergência do Samu, supostamente desviou os medicamentos e os utilizou de forma premeditada. A polícia investiga também como ele conseguiu acesso a esses medicamentos controlados e se houve conivência de outras pessoas.

Com o avanço das investigações, a comunidade está em estado de choque, não apenas pela brutalidade do crime, mas também pela traição de um profissional que deveria proteger e cuidar da saúde de seus pacientes e familiares. O caso promete desdobramentos e, com certeza, muitas perguntas ainda precisam ser respondidas sobre a mente de alguém que poderia fazer isso.

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