A Marinha do Brasil divulgou uma nota esclarecendo que, em nenhum momento, houve planejamento ou mobilização de veículos blindados com a intenção de desestabilizar o Estado Democrático de Direito entre 2022 e o início de 2023.
Nota da Marinha sobre alegações de golpe
A Marinha do Brasil emitiu uma nota oficial para esclarecer as recentes alegações de que teria deixado tanques de prontidão para um suposto golpe de Estado. Segundo a instituição, em nenhum momento houve planejamento ou mobilização de veículos blindados com essa intenção, refutando categoricamente as informações que circularam na mídia.
O comunicado foi uma resposta ao relatório da Polícia Federal que revelou conversas entre o tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere e um interlocutor identificado como “Riva”. Durante essas conversas, foram mencionadas reuniões que supostamente envolveram o ex-presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão, onde se discutiu a saída de Bolsonaro do cargo.
Além disso, a Marinha ressaltou que a prontidão de suas forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais não será utilizada para ações que visem restringir ou impedir o funcionamento dos Poderes Constitucionais. A nota enfatiza que todas as atividades da Marinha são guiadas por princípios éticos e pela transparência, reafirmando seu compromisso com a legalidade e a defesa da democracia.
Por fim, a nota da Marinha destaca que a instituição está à disposição dos órgãos competentes para prestar quaisquer informações que se façam necessárias, reiterando o compromisso com a verdade e a justiça.
Compromisso da Marinha com a democracia
A Marinha do Brasil reafirma seu compromisso inabalável com a democracia e a legalidade em sua nota oficial. A instituição destaca que suas operações e a prontidão de suas forças não serão desviadas para ações que possam comprometer o funcionamento dos Poderes Constitucionais.
Em tempos de incerteza política, a Marinha se posiciona como um pilar de estabilidade, enfatizando que todas as suas atividades são pautadas por princípios éticos e pela transparência. Essa postura é fundamental para garantir que a população confie nas instituições que defendem a democracia.
A nota também menciona que a Marinha, como uma instituição nacional, permanente e regular, está sempre disposta a colaborar com as autoridades competentes. Isso demonstra a intenção da Marinha de atuar dentro da legalidade, prestando contas à sociedade e assegurando que seus atos sejam sempre em conformidade com a legislação vigente.
Além disso, a Marinha se compromete a manter a prontidão de suas forças navais, aeronavais e de fuzileiros navais, mas ressalta que essa prontidão não será utilizada para fins que possam ameaçar a ordem democrática. O respeito à Constituição e aos direitos fundamentais é a prioridade da instituição.