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Marcola tem Pedido Negado pelo STF: Entenda os Detalhes

Marcola, líder do PCC, enfrentou mais um revés no Supremo Tribunal Federal ao ver seu pedido negado.

A defesa questiona uma condenação antiga, mas o ministro Alexandre de Moraes reafirma que o recurso é incabível.

Decisões desfavoráveis no STF

Nos últimos meses, Marcola teve duas decisões desfavoráveis no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas a um pedido de revisão de sua condenação por um assalto a uma transportadora de valores em 1998.

A defesa argumenta que não existem provas concretas ligando Marcola ao roubo de R$ 15 milhões, que ocorreu no bairro do Jaguaré, em São Paulo. No entanto, a pena de 10 anos e 22 dias de prisão foi mantida, pois os recursos anteriores na Justiça de São Paulo foram encerrados em 2003.

Após a negativa em instâncias inferiores, os advogados de Marcola recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas também não obtiveram sucesso. O recurso, então, foi levado ao STF, onde o ministro Alexandre de Moraes declarou que o pedido era incabível, uma vez que a questão ainda não tinha sido analisada de forma colegiada no STJ.

Segundo Moraes, é necessário que o STJ faça a análise completa antes que o STF possa ser acionado. Essa situação reflete a complexidade do sistema judiciário brasileiro e como as decisões podem se arrastar por anos, afetando diretamente a vida de pessoas como Marcola.

Ataques contra forças de segurança

Desde a transferência de Marcola para a Penitenciária de Brasília em janeiro de 2023, o líder do PCC tem enfrentado uma série de dificuldades, que incluem restrições severas em sua rotina na prisão.

Recentemente, foram registrados quatro ataques contra forças de segurança em São Paulo, sendo que um deles ocorreu no dia 28, quando um policial penal foi alvo de uma emboscada. Os criminosos chegaram atirando, indicando uma clara tentativa de execução.

Esses ataques estão diretamente relacionados a uma carta interceptada na penitenciária de Paralheiros, que trazia ordens para que membros do PCC investigassem endereços de policiais penais. Essa ação é vista como uma represália às restrições impostas a Marcola, demonstrando como o crime organizado busca retaliar e intimidar as forças de segurança.

A Polícia Civil, junto com os serviços de inteligência da Polícia Militar, está investigando a correlação entre esses ataques e as ações de enfrentamento contra as forças de segurança. A situação se torna ainda mais crítica, uma vez que a segurança pública se vê pressionada em um cenário onde a violência parece estar se intensificando.

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