Na véspera do G20 no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com diversos líderes mundiais para discutir temas importantes como sustentabilidade e acordos comerciais.
Reuniões Bilaterais de Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma agenda cheia de reuniões bilaterais na véspera do G20 no Rio de Janeiro. A primeira reunião está marcada para 10h30, onde Lula se encontrará com Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul. Este encontro é crucial, pois ambos os líderes discutem a cooperação entre os dois países, especialmente em áreas como comércio e investimentos.
Às 11h20, será a vez de Lula se reunir com Anwar Ibrahim, primeiro-ministro da Malásia. Essa conversa deve abordar temas de interesse mútuo, como o comércio bilateral e a segurança regional.
O almoço será seguido por um encontro às 12h20 com Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália. Eles discutirão assuntos relevantes, como energias renováveis e a concessão da Enel em São Paulo, além do esperado acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.
Após o almoço, Lula se encontrará com Sheikh Khaled bin Mohamed bin Zayed Al Nahyan, príncipe herdeiro de Abu Dhabi, às 14h15. Este encontro é importante para fortalecer as relações entre Brasil e Emirados Árabes Unidos, focando em investimentos e parcerias estratégicas.
Às 15h, Lula terá uma conversa com Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia. A negociação entre os blocos europeu e sul-americano será o tema central dessa conversa, especialmente em relação ao acordo Mercosul-UE que enfrenta desafios.
O dia de reuniões prossegue com a participação de Pham Minh Chinh, presidente do Vietnã, às 15h50, e João Manuel Gonçalves Lourenço, presidente de Angola, às 16h40. Cada um desses encontros tem como objetivo aprofundar a cooperação em diversas áreas, incluindo comércio e desenvolvimento sustentável.
Por volta das 17h30, Lula se encontrará com Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, e às 18h20 com Abdel Fattah El-Sisi, presidente do Egito. Essas reuniões são fundamentais para discutir questões de segurança e desenvolvimento econômico na região.
O último encontro do dia será com Emmanuel Macron, presidente da França, às 19h30. Embora Lula e Macron mantenham uma relação próxima, o francês é visto como um entrave para o acordo Mercosul-UE, e esse encontro será crucial para tentar superar as divergências.
Temas em Discussão no G20
No G20 que acontecerá no Rio de Janeiro, diversos temas relevantes estarão em pauta, refletindo as preocupações globais atuais. Um dos principais tópicos será a sustentabilidade, com ênfase em como os países podem colaborar para enfrentar as mudanças climáticas e promover um desenvolvimento mais verde.
A transição energética também será um foco importante. Os líderes discutirão estratégias para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e investir em fontes de energia renováveis, como solar e eólica. O Brasil, com sua vasta experiência em energia renovável, pode desempenhar um papel vital nesse diálogo.
Outro tema crucial será a recuperação econômica pós-pandemia. Os países membros do G20 buscarão maneiras de impulsionar suas economias, com ênfase em políticas que estimulem o crescimento e a criação de empregos. A cooperação internacional será fundamental para garantir que essa recuperação seja inclusiva e sustentável.
A segurança alimentar também estará em discussão, especialmente considerando os desafios impostos pela pandemia e por conflitos geopolíticos. Os líderes discutirão como garantir o abastecimento de alimentos e promover práticas agrícolas sustentáveis para enfrentar a insegurança alimentar global.
Além disso, o comércio internacional será um ponto de destaque nas reuniões. Os líderes buscarão formas de facilitar o comércio entre as nações, eliminando barreiras e promovendo acordos que beneficiem todos os países envolvidos. A discussão sobre a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) também pode surgir, visando torná-la mais eficaz e justa.
Por fim, a saúde global será um tema essencial, com foco em como os países podem trabalhar juntos para fortalecer os sistemas de saúde e se preparar para futuras pandemias. A troca de informações e recursos entre nações será vital para garantir uma resposta rápida e eficaz a qualquer crise de saúde.