A expulsão de Júnior Mano do PL gerou grande repercussão na política cearense. O deputado foi expulso após apoiar Evandro Leitão, candidato do PT à prefeitura de Fortaleza.
Motivos da expulsão
A expulsão de Júnior Mano do Partido Liberal (PL) está diretamente ligada ao seu apoio público ao candidato do PT, Evandro Leitão, durante um evento realizado no dia 16 de outubro. Essa decisão surpreendeu muitos, especialmente porque Mano sempre foi visto como um aliado leal dentro do partido.
O evento, que contou com a presença de figuras influentes como o governador Elmano de Freitas e o ex-governador Camilo Santana, foi um marco na mobilização em torno da candidatura de Leitão. A participação de Júnior Mano nesse evento foi interpretada como uma traição por parte de alguns membros do PL, o que levou à sua expulsão.
Segundo informações, a decisão de expulsá-lo foi uma solicitação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que influenciou o presidente estadual do PL, Carmelo Neto. Mano, por sua vez, afirmou que não havia percebido conflitos com o candidato do PL, André Fernandes, e sugeriu que a falta de um pedido de apoio por parte de Fernandes foi um erro estratégico.
Essa situação reflete as tensões internas dentro do PL, especialmente em um momento em que as alianças políticas estão sendo testadas devido às eleições municipais. A ala governista do partido, da qual Júnior Mano faz parte, tem enfrentado diversas punições e conflitos, o que torna o cenário político ainda mais complicado.
Reação de Júnior Mano e Valdemar Costa Neto
A reação de Júnior Mano à sua expulsão do Partido Liberal (PL) foi de surpresa e indignação. O deputado, que sempre se considerou um aliado fiel do partido, expressou sua lealdade a Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, afirmando que não esperava tal decisão, especialmente por conta de seu apoio a Evandro Leitão.
Mano deixou claro que acredita que a candidatura de Leitão é a melhor opção para a cidade de Fortaleza. Em suas declarações, ele ressaltou que não havia percebido conflitos com o candidato do PL, André Fernandes, e sugeriu que a falta de um pedido de apoio por parte de Fernandes foi um erro que poderia ter sido evitado.
Valdemar Costa Neto, por sua vez, também se mostrou surpreso com a expulsão de Mano. Ele reconheceu a importância do deputado como aliado e expressou sua preocupação com a decisão, que pode ter implicações para a coesão interna do partido. Costa Neto enfatizou que a expulsão de um membro tão significativo pode gerar descontentamento e divisão entre os membros da ala governista do PL.
Essa situação complexa evidencia as tensões que permeiam o partido, especialmente em um momento crucial como o das eleições municipais, onde as alianças e a unidade são essenciais para o sucesso político.