MENU

Manifestantes Pedem Fim da Escala de Trabalho 6×1 pelo Brasil

No dia 15 de novembro, manifestantes saíram às ruas em diversas capitais do Brasil para exigir o fim da escala de trabalho 6×1, que impõe seis dias de trabalho seguidos de um dia de descanso.

Protestos em Diversas Cidades

No feriado de 15 de novembro, o Brasil viu uma onda de protestos em várias capitais, onde manifestantes se reuniram para pedir o fim da escala de trabalho 6×1. As manifestações ocorreram em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belém, entre outras. O movimento, impulsionado pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), ganhou força nas redes sociais, especialmente através do vereador e tiktoker Rick Azevedo (PSOL), que mobilizou a população para lutar por mudanças nas leis trabalhistas.

Na capital paulista, os manifestantes se concentraram na Avenida Paulista, levando cartazes com mensagens impactantes como “Quero ver minha filha crescer” e “Menos horas trabalhando, mais saúde mental”. A presença de figuras políticas, como os deputados do PSOL, Guilherme Boulos e Erika Hilton, também foi notável, mostrando o apoio institucional ao movimento.

No Rio de Janeiro, a manifestação aconteceu na Cinelândia, com a adesão de centrais sindicais que se uniram à causa. Os participantes expressaram não apenas suas preocupações com a jornada de trabalho, mas também se opuseram à realização da cúpula do G-20 na cidade, reforçando a ideia de que a luta por direitos trabalhistas é uma questão urgente e de grande relevância social.

Esses atos não foram apenas uma simples reunião de pessoas, mas sim um grito coletivo por mudança, evidenciando a insatisfação com a jornada de trabalho vigente e a necessidade de um novo olhar sobre a saúde mental e a qualidade de vida dos trabalhadores brasileiros.

Proposta de Emenda à Constituição (PEC)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a jornada de trabalho de 44 horas semanais, estabelecida há 81 anos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), foi um dos principais focos das manifestações.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) conseguiu reunir o número necessário de assinaturas para protocolar a proposta na Câmara dos Deputados.

Essa emenda propõe uma redução da carga horária semanal para 36 horas, uma mudança que, segundo os defensores da PEC, poderia trazer benefícios significativos para a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores.

A ideia é que, com menos horas de trabalho, os profissionais tenham mais tempo para suas vidas pessoais e familiares, contribuindo para uma sociedade mais equilibrada e saudável.

Os manifestantes acreditam que essa mudança é crucial para melhorar a qualidade de vida no Brasil, onde muitos trabalhadores enfrentam jornadas exaustivas que afetam não só sua saúde física, mas também sua saúde mental.

A proposta busca não apenas garantir direitos trabalhistas, mas também promover uma cultura de valorização do tempo livre e da qualidade de vida.

A discussão em torno da PEC está ganhando cada vez mais espaço no Congresso, refletindo a crescente pressão da sociedade por mudanças nas leis trabalhistas.

O movimento é um exemplo claro de como a mobilização popular pode influenciar a agenda política e trazer à tona questões que afetam diretamente a vida dos cidadãos.

Mais recentes

Scroll to Top