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Corinthians e Gaviões da Fiel: Protocolo para Dívida da Arena

O Corinthians, junto com a torcida Gaviões da Fiel e a Caixa Econômica Federal, firmaram um Protocolo de Intenções para quitar a dívida da Neo Química Arena, que já ultrapassa R$ 700 milhões.

Protocolo de Intenções

O Protocolo de Intenções assinado entre o Corinthians, a torcida Gaviões da Fiel e a Caixa Econômica Federal representa um passo importante para a quitação da dívida da Neo Química Arena. Este acordo visa não apenas a redução do montante devido, que já ultrapassa R$ 700 milhões, mas também a mobilização da torcida em um esforço coletivo para ajudar o clube.

Uma das iniciativas mais interessantes desse protocolo é a criação de uma conta bancária específica onde os torcedores poderão contribuir financeiramente. A proposta partiu da própria torcida, que demonstrou um forte desejo de ajudar na quitação da dívida, recebendo o apoio do clube e da instituição financeira.

Nos últimos anos, a dívida do estádio cresceu consideravelmente, aumentando em quase R$ 150 milhões. Em 2020, o montante era de R$ 566 milhões, mas até o meio deste ano, esse valor saltou para R$ 710 milhões. Com o protocolo, a expectativa é que haja um controle mais eficiente e uma gestão mais transparente das finanças do clube.

Origem da Dívida

A origem da dívida do Corinthians remonta a um empréstimo de R$ 400 milhões, obtido em 2014 com a intermediação da Caixa Econômica Federal. Este empréstimo foi crucial para a construção da Neo Química Arena, que se tornou um dos principais patrimônios do clube.

Entretanto, ao longo dos anos, a dívida cresceu significativamente, refletindo a necessidade urgente de soluções financeiras. Atualmente, a dívida total do clube já supera R$ 2,3 bilhões, o que evidencia a gravidade da situação financeira.

Além da iniciativa de arrecadação entre os torcedores, o Corinthians está considerando lançar cotas de um fundo imobiliário. Essa estratégia visa permitir que os fãs do clube possam investir e, assim, contribuir para a redução da dívida. O ex-presidente Duílio Monteiro Alves havia mencionado um acordo com a Caixa para resolver a questão da dívida, mas essa informação foi desmentida pelo atual presidente, Augusto Melo.

Essa situação financeira delicada deixa em aberto a necessidade de um planejamento mais estratégico e ações concretas para garantir a saúde financeira do clube no futuro.

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