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Opositor denuncia corte de água em embaixada sob custódia do Brasil

O corte de água em embaixada na Venezuela tem gerado protestos e denúncias por parte de opositores de Nicolás Maduro.

Recentemente, eles relataram a falta de água e energia elétrica na embaixada da Argentina em Caracas, que está sob custódia do Brasil.

Denúncias de Opositores

Os opositores de Nicolás Maduro estão levantando a voz contra as condições precárias que enfrentam na embaixada da Argentina em Caracas, que está sob custódia do Brasil. Segundo relatos, já se passaram mais de cinco dias desde que a embaixada foi cercada pela polícia, resultando em cortes de água e energia elétrica.

Pedro Urruchurtu, um dos opositores asilados, expressou sua indignação nas redes sociais. Ele afirmou que a situação se agravou, com o corte de energia superando 80 horas e a falta de água se intensificando. “Estamos vivendo um verdadeiro cerco policial, que não só afeta nossa segurança, mas também nossos direitos básicos”, escreveu Urruchurtu.

A situação na embaixada é uma extensão da repressão que os opositores enfrentam diariamente. As denúncias incluem não apenas a falta de recursos essenciais, mas também a violação de tratados internacionais que garantem proteção a indivíduos em busca de asilo. A aliança política opositora, Plataforma Unitária Democrática, também se manifestou, afirmando que essas ações constituem uma violação dos direitos humanos.

As condições na embaixada têm sido alarmantes, e os opositores estão pedindo apoio internacional para que suas vozes sejam ouvidas e suas condições de vida sejam melhoradas. Eles esperam que a comunidade internacional intervenha para garantir a segurança e os direitos dos asilados, que se encontram em uma situação extremamente vulnerável.

A Situação da Embaixada da Argentina em Caracas

A embaixada da Argentina em Caracas tem se tornado um ponto crucial de tensão entre o governo de Nicolás Maduro e os opositores que buscam abrigo. Desde março, seis opositores estão asilados na embaixada, e suas denúncias de abusos têm aumentado. O cerco policial em frente à embaixada é uma estratégia que visa intimidar e pressionar os asilados, dificultando o acesso a recursos básicos.

Recentemente, as condições na embaixada se deterioraram. Os asilados relataram que o governo venezuelano cortou o fornecimento de eletricidade e água, criando um ambiente insustentável. Com mais de 80 horas sem energia e dois dias sem água, a situação é alarmante e coloca em risco a saúde e o bem-estar dos opositores.

Além disso, a embaixada tem sido alvo de vigilância intensa, com drones e agentes encapuzados monitorando os movimentos ao redor. Essa estratégia de cerco não é nova; em setembro, os opositores já haviam denunciado ações semelhantes, que incluíam viaturas policiais em frente à embaixada, restringindo ainda mais a liberdade dos asilados.

Reação do Governo Brasileiro

O governo brasileiro, que custodia a embaixada, tem se manifestado sobre a situação, afirmando que não pode permitir um vácuo na representação diplomática. No entanto, a pressão sobre os opositores continua, e muitos se perguntam até quando essa situação insustentável irá perdurar.

Os asilados pedem apoio da comunidade internacional, ressaltando que suas vidas e direitos estão em jogo. A situação na embaixada da Argentina em Caracas é um reflexo da crise política e humanitária que a Venezuela enfrenta, e a necessidade de intervenção externa se torna cada vez mais urgente.

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