O ex-goleiro paraguaio José Luis Chilavert fez declarações polêmicas sobre a Conmebol, acusando a entidade de proteger os times brasileiros durante um imbróglio na Libertadores.
Críticas de Chilavert à Conmebol
José Luis Chilavert, ex-goleiro paraguaio e figura polêmica no futebol sul-americano, não poupou críticas à Conmebol em suas declarações recentes. Ele se referiu à confederação como “Corrupbol”, alegando que a entidade favorece os clubes brasileiros em detrimento dos outros times da América do Sul.
As declarações de Chilavert surgiram em meio ao tumulto que envolveu o jogo entre Peñarol e Botafogo, onde a presença dos torcedores do Botafogo ainda estava em discussão. Em um tom inflamado, ele disse: “Uma vergonha. Eles protegem os brasileiros e no Brasil a polícia espancou os torcedores do Peñarol até a morte e alguns ainda estão presos”. Essas palavras ecoaram nas redes sociais, gerando um debate acalorado entre torcedores e comentaristas.
Vale ressaltar que, apesar das alegações de Chilavert, não houve registro de mortes envolvendo torcedores do Peñarol durante os eventos recentes no Brasil. Essa afirmação infundada levantou questões sobre a veracidade das informações que circulam no futebol e a responsabilidade dos ex-jogadores ao fazer declarações tão sérias.
Além disso, o ex-goleiro também criticou a forma como os torcedores do Peñarol foram tratados durante sua estadia no Rio de Janeiro, ressaltando que a logística para chegar ao estádio Nilton Santos foi inadequada e que a segurança deixou a desejar. A situação culminou em um clima de tensão que se estendeu para fora de campo, refletindo a rivalidade histórica entre os clubes e as nações.
O clima tenso na Libertadores
A Libertadores sempre foi palco de rivalidades intensas e, nos últimos dias, o clima entre Peñarol e Botafogo não foi diferente. A disputa não se limitou apenas ao campo, mas também se estendeu às ruas, onde torcedores de ambos os lados se envolveram em confrontos, aumentando a tensão antes do jogo decisivo.
Horas antes do primeiro jogo da semifinal, torcedores do Peñarol se envolveram em um tumulto com a Polícia Militar na praia do Rio de Janeiro. A situação rapidamente saiu do controle, resultando na prisão de 21 uruguaios, o que gerou ainda mais indignação entre os fãs do clube. As imagens da confusão circularam nas redes sociais, provocando reações de apoio e crítica.
O Peñarol, em resposta, expressou sua insatisfação com a forma como seus torcedores foram tratados, alegando que a segurança e a logística durante a estadia no Brasil foram inadequadas. A pressão estava alta, e a combinação de rivalidade histórica e a situação atual criou um ambiente explosivo.
Esse clima de guerra fora de campo não é uma novidade na Libertadores, mas o que se viu recentemente foi um reflexo das tensões crescentes entre os clubes e as torcidas. Com as rivalidades se intensificando, a expectativa para o segundo jogo da semifinal é de que as emoções continuem à flor da pele, tanto dentro quanto fora do estádio.