A Polícia Civil de São Paulo identificou e prendeu um suspeito de envolvimento no assassinato do delator do PCC, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos.
Identificação do Suspeito
A identificação do suspeito no caso do assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi um passo crucial para a investigação.
A Polícia Civil de São Paulo revelou que o homem, cuja identidade não foi divulgada, tinha antecedentes criminais relacionados ao tráfico de drogas. Ele estava presente no Aeroporto de Guarulhos no momento em que Gritzbach foi executado, o que levantou suspeitas sobre sua participação no crime.
Segundo as investigações, o suspeito dirigia um automóvel da marca Audi que foi utilizado para a fuga após o ataque. Os criminosos, armados com fuzis, realizaram disparos em várias direções, atingindo Gritzbach com dez balas. O fato de ele estar no local e sua conexão com o veículo levantaram alarmes para a polícia, que iniciou uma busca ativa para localizar e prender o suspeito.
Após a prisão, a polícia também recebeu informações sobre um possível prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator, o que indica a gravidade da situação e a importância de Gritzbach para o Primeiro Comando da Capital (PCC). A pressão sobre a polícia aumentou, levando a uma investigação mais aprofundada para desmantelar a rede criminosa envolvida.
Detalhes do Assassinato
Os detalhes do assassinato de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach são alarmantes e refletem a brutalidade do crime organizado no Brasil. O empresário foi executado no dia 8 de novembro, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em plena luz do dia, o que demonstra a ousadia dos criminosos envolvidos.
De acordo com a perícia, uma dupla armada com fuzis disparou pelo menos 27 tiros em direção a Gritzbach, que foi atingido por dez balas em diversas partes do corpo, incluindo cabeça, tórax e braços. O ataque foi tão violento que deixou testemunhas em estado de choque e causou pânico entre os passageiros que estavam no aeroporto naquele momento.
Após o crime, os assassinos fugiram em um Gol preto, que foi abandonado em uma área próxima ao aeroporto. A polícia, em resposta a denúncias anônimas, encontrou armamentos pesados, como um fuzil AK-47 e uma pistola calibre 9 mm, em um terreno baldio nas proximidades. Esses detalhes revelam a organização e o planejamento meticuloso por trás do ataque.
Gritzbach havia feito um acordo de delação premiada e estava prestes a revelar esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, o que pode ter motivado a execução. Informações indicam que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela sua morte, o que evidencia a gravidade da situação e a determinação do crime organizado em silenciar aqueles que colaboram com a justiça.